Marketing para as empresas: qual o melhor caminho?

marketing  é a ciência e a arte de explorar, criar e proporcionar valor para satisfazer às necessidades de um público-alvo com rentabilidade, assim define o especialista norte-americano Philip Kotler, considerado o “pai” do marketing. Já o marketing digital é um conjunto de técnicas e ferramentas destinadas para vender produtos e/ou serviços por meio da internet. Em ambos os casos, eles são de extrema importância tanto quanto o produto ou serviço que se está tentando vender. Mas, afinal, é possível praticar o marketing além do lucro? 

A resposta é sim. Ou seja, muito mais do que o produto em si, a empresa deve saber como comunicá-lo hoje em dia. Não adianta ter um excelente produto e não saber divulgá-lo da maneira correta, pois assim você não tem um excelente produto. 

O melhor caminho para as empresas

Não existe apenas um. Cada repertório atende uma necessidade, mas é preciso segui-lo da forma correta. Isso porque, atualmente, as redes sociais são a vitrine de uma empresa, marca ou produto. E o marketing precisa estar alinhado aos valores do negócio. Logo expor isso no universo das mídias sociais é uma grande oportunidade. O especialista e docente do Senac Novo Hamburgo, Emerson Alves, cita um exemplo: digamos que seu processo produtivo seja zero emissões de poluentes. Se isso estiver divulgado da maneira correta, você oportuniza aquela pessoa que tem o meio ambiente como uma de suas preocupações a, ao comprar de você, estar lutando pela causa. 

Diante disso, as principais lições para um bom marketing realizado pela empresa, segundo Reis, é primeiro parar de pensar que o processo de venda envolve apenas a troca de um produto por uma compensação financeira, pois existe todo um processo, o que chamamos de “jornada do consumidor”. “Um bom marketing conduz o público nessa trajetória e entende o tempo de cada público-alvo. Além disso, é preciso compreender que tipo de conteúdo seu público consome”, explica. 

Reter clientes é tão importante quanto atraí-los

A forma como os consumidores se relacionam com as empresas, marcas, produtos e serviços sofreu um grande impacto causado pela pandemia. Um exemplo disso foi o aumento do uso de aplicativos de mensagens instantâneas e das redes sociais. O que acontece é que o público está on-line e, consequentemente, espera que as companhias estejam onde eles estão, atendendo às suas expectativas, respondendo às suas perguntas e fornecendo feedback em tempo real.  

De acordo com dados do portal Meio & Mensagem, os investimentos globais com anúncios on-line vão continuar em ascensão até o final de 2021, com aumento geral de 50,3% em comparação ao mesmo período de 2019. “É obrigação de qualquer empresa saber que as pessoas não navegam na internet em busca de anúncios. Mas que elas procuram, e consomem, conteúdo. É crucial saber quem é o público-alvo, ou seja, aquelas pessoas que possuem maior probabilidade de comprar os produtos. Depois disso, o planejamento de conteúdo deve ser feito de maneira estratégica”, ressalta o docente. 

O docente ainda afirma que, antes de postar qualquer coisa, a pessoa responsável pela área das mídias sociais precisa se perguntar internamente: “esse perfil de público consumiria esse conteúdo que estou pensando em postar?” Se a resposta for sim, está no caminho correto. “O conteúdo que chama atenção é aquele que, com o perdão do trocadilho, tem conteúdo. Post de bom dia, boa noite…não levam a lugar algum. É preciso acrescentar algo na vida do consumidor”, pontua Reis.

Muito mais do que estimular a compra e venda de produtos e serviços, é preciso produzir um conteúdo informativo sobre aquele ramo ou segmento. De acordo com o docente, isso deixou de ser um “plus” há muito tempo e hoje em dia é obrigação. “Se o seu público está na internet buscando conteúdos que são relevantes para ele, é esse tipo de material que eles irão consumir. Se você não disponibilizar, ele vai encontrar em outro lugar e vai consumir de outras empresas. Além do mais, esse tipo de conteúdo informativo gera relacionamento e expansão da marca”, reforça Reis. 

Para quem procura fazer conteúdo diferenciado nas redes sociais, o professor explica que é preciso entender o público e saber qual a linguagem que ele utiliza.  Caso esse ponto não esteja sólido da maneira adequada, as chances de sustentação diminuem drasticamente. Já quando falamos qual a melhor rede social para investir o seu tempo e conteúdo, o docente é taxativo: não existe uma única resposta certa. Pois, segundo ele, vai depender do nicho. “Com a popularização da internet, a ideia de comunicação de massa foi se fragmentando e, cada vez mais, o nicho ganha relevância. Por esse motivo é um equívoco pensar que apenas uma seja a prioritária para qualquer tipo de negócio. Novamente, a palavra de ordem é: entender o público. Priorize sempre as redes sociais mais utilizadas por seu público-alvo”, argumenta Reis. 

Tráfego pago e a sua importância para a visibilidade dos negócios na meio digital

Antes de mais nada é preciso saber que o tráfego pago deve ser compreendido como parte do planejamento de marketing, mas não como a única solução. Ou seja, não é seguro viver dependendo da “torneirinha de dinheiro” aberta o tempo todo. É preciso ter estratégia e inserir o tráfego pago nela. “Imagine que, por meio das mídias pagas, você está atraindo pessoas para suas redes sociais. É importante que, no momento que chegar nas suas redes, esse cliente encontre um local atrativo, com conteúdos relevantes para ele. A partir disso, entra a necessidade de ter um bom planejamento também do conteúdo orgânico“, destaca Reis. 

Mas, afinal, como elaborar um anúncio pago para trazer resultados efetivamente positivos? De acordo com Reis, se há um lugar nas redes sociais que é possível ser mais vendedor e incisivo são nas campanhas pagas. Mas ele alerta: cada campanha deve ter o seu objetivo, pois não aconselha criar um material com dois objetivos. “Ali é possível criar o que chamamos de “dark post”, que é quando a postagem só está no anúncio e não aparece no feed da empresa. Nestes, é possível ter uma “pegada” bem forte comercialmente falando. Agora, também é importante ter campanhas que tentam aumentar a base de fãs, por exemplo. Se é para vender, que seja claramente para isso. Se é para engajar, idem. A lógica aqui é diferente do conteúdo orgânico“, reforça.  

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Até a próxima! 

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